Você gosta de ter tudo ao redor sob o seu controle? Sente necessidade de saber tudo o que está acontecendo a sua volta? Se irrita com as pessoas quando não fazem as coisas do jeito que você quer? Talvez você seja uma pessoa com necessidade de ter controle sobre tudo, porém, isso é prejudicial para sua saúde mental e para suas relações.

Se você é uma pessoa controladora, sente a necessidade de ficar de olho em tudo o que acontece ao seu redor, tenta manejar a vida de pessoas próximas a você, busca impor seu modo de pensar para outras pessoas, e esses comportamentos podem causar vários conflitos, em casa, no trabalho, com os amigos e interferir nessas relações. Além disso, essa busca por manter o controle pode te deixar extremamente irritado quando algo sai diferente de sua expectativa.

Porém, no seu dia a dia surgirão várias situações que estarão fora do seu controle e se você não aprende a lidar com elas você pode desenvolver várias doenças, como a ansiedade, depressão, síndrome de Burnout. Isso acontece porque você fica tão envolvido com essas situações que o nível de estresse sobe muito e consequentemente você fica em estado de alerta o tempo todo, o que te impede de relaxar e pode desencadear alguma patologia. Para te ajudar a melhorar esta situação, vou te trazer 3 dicas:

Entenda o porquê da sua necessidade de controle. De onde vem essa ideia de que somente sua alternativa é boa? Que somente você vai fazer “bem feito”? De onde vem essa falta de confiança na capacidade das outras pessoas? Identificar a origem desta necessidade de controle é o primeiro passo para conseguir mudar.

Aceite que quase nada está no seu controle. 90% do que acontece no seu dia não está no seu controle e não tem como mudar isso. Por esse motivo foque em aprender a controlar a sua reação frente a essas situações. Entenda o que você pode fazer de diferente para reagir a uma situação sem se estressar tanto.

Observe seus comportamentos. Perceba em que situações seus comportamentos de controle aparecem e registre num papel, isso os deixará em evidência. Depois de identifica-los você pode buscar maneiras de enfrenta-los, conforme a dica anterior.

Aline Bedin
Psicóloga clínica CRP 12/10514
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