Qual é o seu nível de cobrança consigo mesma? Você sente que se cobra demais e isso está prejudicando a sua qualidade de vida? Vem comigo que eu vou te contar como melhorar essa situação. O seu nível de autocobrança está ligado a um crítico interno, que todos nós temos. A diferença é que algumas pessoas conseguem controlar o “volume” desse crítico, enquanto outras não.
O crítico interno é aquela voz na sua cabeça que fica te avaliando o tempo todo, dizendo se o que você faz está certo ou errado. Até certo ponto esse senso crítico é benéfico, pois te ajuda a perceber quando você não está desempenhando um bom trabalho e faz com que você melhore. O problema começa quando essa autocrítica fala alto demais e você sente que nada do que faz está bom o suficiente.
Esse alto grau de exigência consigo mesmo faz você buscar sempre por resultados perfeitos, isso faz com que você demore mais tempo para executar uma tarefa do que deveria, pois precisa avaliar tudo minuciosamente. Toda essa exigência vai te deixando com um sentimento de incapacidade, te faz pensar que o seu trabalho é ruim e isso te impede de relaxar, porque parece que está sempre correndo atrás do resultado. Todos esses fatores somados contribuem para que você desenvolva ansiedade, porque a sua autocrítica exagerada faz com que você se preocupe excessivamente com o futuro, com o resultado das coisas que você faz.
Para mudar essa situação, o primeiro passo é você se fazer alguns questionamentos acerca de seu dia a dia e de suas tarefas. Procure olhar para os teus resultados no último ano e faça a seguinte análise: Quais foram os resultados positivos e negativos? Que visão você tem sobre esses resultados? Que visão as outras pessoas têm dos seus resultados? Se um amigo seu estivesse no seu lugar, como você avaliaria o trabalho dele? Que tipo de feedback você recebe das pessoas ao seu redor? Depois de responder a cada uma dessas perguntas, avalie se realmente faz sentido continuar mantendo o mesmo grau de exigência.
Na maioria das vezes, costumamos cobrar resultados de nós de uma maneira que jamais cobraríamos das outras pessoas.
Aline Bedin
Psicóloga, CRP 12/10514
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