Lance Notícias | 13/08/2022 11:01

13/08/2022 11:01

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“Você é o que você come”

Essa frase foi atribuída ao pensador Jean Anthelme Brillat-Savarin, data da época da Revolução Francesa, sobre a relação entre a saúde mental e a alimentação.

Como funciona essa relação?

Nosso estômago e intestino possuem uma série de bactérias boas, que ajudam a quebrar a comida, digeri-la e a absorver os nutrientes. Vários desses nutrientes absorvidos pelo nosso organismo são importantes na fabricação de neurotransmissores, que por sua vez são o mecanismo pelo qual um neurônio se comunica com o outro. Se essa relação estiver desequilibrada pode impactar diretamente nas nossas emoções.

Ao ingerirmos comidas ultra processadas (que vem embaladas/enlatadas/ou em caixas), corremos o risco de mudarmos a composição da nossa microbiota intestinal, tendo uma piora na saúde mental, pois esses “produtos” não possuem os nutrientes necessários para a fabricação dos neurotransmissores.

A serotonina, por exemplo, é um neurotransmissor que propicia a comunicação da área do cérebro envolvida no humor.

Nos últimos anos, muitos estudos relatam a ligação eixo intestino-cérebro que tem grande impacto nas nossas emoções.
Já está comprovado que alimentos ultraprocessados, excesso de açúcar, pouca água e com ritmo irregular de atividade física, podem causar ou aumentar transtornos como a depressão e ansiedade.

Uma alimentação mais saudável, baseada em alimentos naturais como grãos, carnes, cereais, frutas, vegetais e gorduras boas como ômega 3 e a prática regular de exercícios físicos podem ajudar a diminuir drasticamente esses efeitos.

Outra dica para ajudar a diminuir esses transtornos é a ingestão de água e a constância em manter todas as dicas citadas acima.

Nutricionista Elisabete de Oliveira Crn 10-5420
Personal Ewerton Nardi Cref – 023608-G/SC
@casalfitnes_betynany

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