Com certeza você já ouviu falar sobre intolerância, mas para fins de definição, a intolerância é uma tendência em não ouvir ou aceitar ideias e opiniões diferentes das suas. Essa dificuldade pode aparecer nos mais variados âmbitos de nossa vida e, muitas vezes traz à tona discussões acirradas ou até mesmo brigas com agressões físicas e morte.
Quero chamar atenção para um “terreno” onde a intolerância está presente o tempo todo, a internet. Confesso que quando vejo alguma postagem polêmica me tiro o tempo de olhar os comentários e, o que vejo é um ataque gratuito entre pessoas que pensam de maneiras diferentes. Parece que se perdeu a capacidade de discutir um assunto como forma de crescimento e o que acontece é uma tentativa de impor sua opinião a todo custo.
Além da internet, outros locais são palco para essas agressões. Tenho visto vários exemplos disso em meios de comunicação. É uma raspada no carro, ou até mesmo um desconto de R$ 4,00 que terminam em agressão física e em casos mais extremos, a morte. Mas o que será que está causando isso tudo? Talvez uma busca por ter razão associada à falta de respeito pela opinião do outro.
E como já nos disse Paulo Freire: “O que a tolerância autêntica demanda de mim é que respeite o diferente, seus sonhos, suas ideias, suas opções, seus gostos, que não o negue só porque é diferente. O que a tolerância legítima termina por me ensinar é que, na sua experiência, aprendo com o diferente”.
É claro que ninguém é obrigado a concordar com a maneira do outro pensar, mas todos temos a obrigação de respeitar essa maneira de pensar. Eu acredito que se cada um de nós buscasse respeitar a opinião do outro e procurasse entender de que forma isso pode trazer crescimento, veríamos menos esses ataques entre pessoas.
Meu convite aqui é que comecemos por cada um de nós. Da próxima vez que tivermos divergência de opinião com alguém, que possamos buscar entender o ponto de vista do outro e tirar algum tipo de aprendizado da situação. Lembre-se sempre, a palavra que deve dominar qualquer discussão é RESPEITO.
Aline Bedin
Psicóloga clínica CRP 12/10514
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