Hoje eu quero trazer para você uma reflexão baseada em uma frase do filósofo Jean-Paul Sartre: “Não importa o que a vida fez de você, mas o que você faz do que a vida fez de você”.

Basicamente o que o filósofo quer nos dizer com esta frase é que, o que realmente faz a diferença, é a maneira como reagimos as situações que a vida nos impõe.

Precisamos lembrar que a maior parte do que acontece em nossa vida não está em nosso controle, simplesmente é assim e ponto. Por isso aprender a reagir a essas situações farão a diferença em nosso jeito de viver a vida. Talvez você já tenha reparado que, algumas pessoas passam por situações extremamente difíceis em sua vida e ainda assim conseguem seguir em frente. Essa capacidade de continuar está intimamente ligada com a maneira que encaram esses acontecimentos.

Trazendo um exemplo bem simples, imagine que você se programou para fazer uma trilha no próximo final de semana, mas para poder faze-la, não pode chover. Chega na sexta-feira e adivinha o que acontece? Chove. O que vai determinar se o seu final de semana vai ser bom, não é a chuva, mas sim como você encara o fato de ter que mudar sua programação.

Se você ficar se lamentando por não poder fazer o programado, você vai ficar estressado e não vai aproveitar o seu final de semana. Por outro lado, se você pensar em outras possibilidades para aproveita-lo, você se sentirá mais feliz.

É claro que esse exemplo é bastante simples diante de tudo o que pode acontecer na vida, mas o princípio é o mesmo. Tudo vai depender de como você encara o que acontece. Isso vale para perdas, tanto afetivas quanto financeiras, para doenças, fim de relacionamento, para qualquer coisa. Obviamente, isso não vai fazer de sua vida um mar de rosas, mas vai deixa-la mais leve.

Por exemplo, quando você perde um ente querido, você pode se lamentar por tudo o que ainda poderiam viver juntos, ou pode relembrar todos os momentos bons que vocês viveram. Em qual das duas situações você se sentirá melhor? Na segunda, com certeza. Olhar por essa perspectiva não vai fazer com que você não sinta tristeza, mas vai ameniza-la.

Você concorda ou não com essa visão? Deixe a sua opinião sobre o assunto nos comentários.

Aline Bedin
Psicóloga clínica CRP 12/10514
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