A seletividade alimentar é atualmente classificada como Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE).
Os indivíduos com seletividade alimentar não são apenas exigentes, eles podem ter aversão sensorial a certos sabores, texturas ou cores, chegando a desenvolver fobia de determinados alimentos. Como resultado, alimentam-se com uma dieta muito restrita, afetando principalmente a ingestão de micronutrientes, como vitaminas e minerais.
Os transtornos alimentares seletivos podem afetar adultos e crianças que apresentam sintomas psicológicos como ansiedade e depressão.
Algumas características de quem tem seletividade alimentar:
- Dificuldade em provar novos alimentos ou diferentes preparações. Estas pessoas desenvolvem o hábito de comer sempre o mesmo alimento, textura e tempero, o que leva a uma certa monotonia alimentar.
- Aversão por grupos distintos, não comer nenhum tipo de fruta ou de vegetais por exemplo;
- Apresentar náusea e vômito ao se deparar com a necessidade de comer novos alimentos.
As causas da seletividade alimentar podem ser inúmeras, fatores psicológicos, emocionais, associando o alimento a emoções negativas como por exemplo engasgos, dores abdominais.
Estudos indicam que a seletividade alimentar pode ter início na infância, o que pode ser modificado durante o processo de formação do paladar das crianças.
Alguns pontos importantes podem ajudar:
- Introdução alimentar na idade correta, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, este processo deve ter início aos 6 meses.
- Variedade de alimentos ofertados e também de preparações do mesmo alimento.
- A maneira de ofertar o alimento para criança também faz toda a diferença, deixá-la comer sozinha para poder explorar os sentidos, textura, cheiro, sabor, cores.
Para tratar a seletividade alimentar ao longo da vida podem ser usadas diversas estratégias nutricionais e psicológicas. Procure um profissional para lhe auxiliar.
Nutricionista Elisabete de Oliveira Crn 10-5420
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