A ansiedade é considerada como um estado emocional para a proteção e preservação da espécie, estando, de um ponto de vista cognitivo, presente quando o indivíduo entende que se encontra perante o perigo ou uma ameaça (Ferreira, 2014; Graziani, 2005).
Existem dois tipos de ansiedade, a normal e a patológica, influenciam na vida do indivíduo, pois é um fator limitante das atividades sociais.
Normal: emoções boas (ansiedade para fazer prazeroso, se tornando motivação) Moderadamente a ansiedade funciona como uma emoção que estimula e motiva para determinada situação.
E patológica quando acontece sem nenhum motivo específico ao qual se direcione.
A ansiedade é acionada por multifatores, desde o estresse da vida cotidiana (sociais e psicológicas como trabalho, família, traumas as repressões da infância) e pode até ser herdada geneticamente.
Quando um indivíduo se encontra numa situação de elevada ansiedade, pode tender a recorrer à comida como forma de compensar o seu estado emocional e de lidar com as suas emoções, sendo considerado como um mecanismo compensatório.
O comportamento alimentar pode ser bastante afetado pelas emoções, visto que as suas escolhas alimentares, as quantidades ingeridas e a frequência das refeições dependem de vários fatores, sendo um deles as emoções e não apenas as suas necessidades fisiológicas (LOURENÇO, 2016).
O ato de se alimentar vai além da necessidade de energia para viver, a alimentação está ligada as emoções e com isso, criam-se os hábitos alimentares. É bem comum nos dias de hoje optar por alimentos prontos ou quase prontos, industrializados e multiprocessados. Isso acontece devido a correria da vida atual, onde todos precisam de trabalhar e não tem tempo de preparar seu próprio alimento.
Desta forma, é possível afirmar-se que o comportamento alimentar sofre alterações de acordo com o estado emocional, do local que essa pessoa se encontra, das companhias e da oferta de alimentos.
Assim, existem sujeitos que, quando se encontram em situações de elevado stress ou ansiedade, recorrem à comida de modo a compensar o seu estado emocional.
Ex: em um episódio de ansiedade comumente as pessoas relatam comer doces ou carboidratos refinados em grandes quantidades, sem ter noção do quanto já ingeriram, apenas precisam estar mastigando. E se trocarmos essas guloseimas por 1 kg de maçã? Será que essa pessoa conseguiria ingerir tudo?
Alimentos que causam mais ansiedade:
– Preparações com uma quantidade excessiva de açúcar ar nos traz a sensação de bem estar momentânea, logo após o sentimento de culpa por tem ingerido uma quantidade exagerada desses alimentos. A cafeína bem como o chá mate e a coca cola tem um leve poder de acelerar o organismo, devem ser evitados por quem sofre de ansiedade.
Alimentos que podem ajudar a controlar a ansiedade:
Atualmente ainda se procura meios de intervenção para o controle de ansiedade, um deles tem relação com os neurotransmissores.
A serotonina é um destes neurotransmissores, é sintetizada pelo triptofano, que é um aminoácido encontrado em diversos alimentos de origem animal e vegetal, uma de suas funcionalidades é justamente o controle da ansiedade, do sono, do humor.
O triptofano pode ser encontrado tanto em alimentos vegetais como nas proteínas animais. Entre os alimentos fonte de triptofano estão: o leite, ovos, carnes, frutos do mar, cereais integrais, batata, couve-flor, berinjela, soja, banana, kiwi, brócolis, tomates, cacau e nozes, chocolate amargo (cacau)
Quais outras ações podem ser feitas para controlar a ansiedade:
–A prática de atividades físicas, auxiliam na redução de doenças físicas e sintomas psicológicos como a ansiedade. Principalmente no final do dia, onde o estresse a ansiedade é mais forte.
- Organização das atividades diárias (sentimento de conquista e dever cumprido) – lista de tarefas a seguir ao longo do dia.
- Lista de compras, o que você tem disponível em casa é o que vai consumir com maior frequência.
-Organização das refeições: evitar ficar longos períodos sem se alimentar para não entrar no mecanismo compensatório (não comi a tarde toda, posso exagerar no jantar).
Procure sempre ajuda de um profissional da área para auxiliar.
Nutricionista Elisabete de Oliveira Crn 10-5420
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