Há seis anos atuando como tatuadora, Aline Paula Siqueira, de 32 anos, é natural de Ponte Serrada e criada em Concórdia, mas foi no município de Seara que a tatuadora se fixou e abriu seu próprio negócio. Há cada dia é um desafio: ser mulher tatuadora e também de quebrar tabus impostos pela sociedade em […]
Há seis anos atuando como tatuadora, Aline Paula Siqueira, de 32 anos, é natural de Ponte Serrada e criada em Concórdia, mas foi no município de Seara que a tatuadora se fixou e abriu seu próprio negócio.
Há cada dia é um desafio: ser mulher tatuadora e também de quebrar tabus impostos pela sociedade em relação as tatuagens.
– Eu faço um trabalho voltado as mulheres e tenho muito orgulho disso. Grande parte das clientes se sentem mais confortável. A mulher consegue trazer riqueza de detalhes, traço delicado, finos e delicadeza não desenho que é feito – explica.
Mesmo o serviço prestado sendo de alta qualidade e o estúdio seguir todas as normas sanitárias, Aline fala sobre as situações de preconceitos.
– A tatuagem ainda possui uma visão grotesca e pesada, esse é um dos principais tabus que enfrentamos. Mas pelo contrário, o estúdio é um lugar que a pessoa vem, pode trazer a família e se sentir super a vontade. Isso que a sociedade precisa entender, a tatuagem não é apenas uma simples tatuagem, é uma arte de significado – destaca.
Ser mulher nessa área é destaque e Aline respira a arte de tatuar desde 2015, ao realizar um curso.
– Me apaixonei pela área desde o primeiro dia e sabia que queria fazer para resto da minha vida – acrescenta.
O amor pelo desenho abriu caminhos na vida da tatuadora que trocou suas horas vagas para dedicar-se a tatuagem. A jovem dividia seu tempo entre trabalhar fora e tatuar em casa.
– Logo depois consegui abrir meu espaço. Ali em diante apareceu mais inúmeros desafios, como toda profissão – fala.
Desafios
Segundo Aline, como era uma profissão nova, todo mundo pedia como iria sobreviver tatuando. Como diz o ditado: na cara e na coragem, Aline fez acontecer.
– Enfrentei muitos obstáculos para estar onde estou hoje. Se a gente faz com amor, tudo flui, tudo dá certo. Eu amando a minha profissão, vou exercer da melhor forma possível – diz.
Além de Seara, Aline atende toda região, como: Irani, Ponte Serrada, Lindóia do Sul e recentemente abriu outro estúdio em Itá.
–Assim eu mostrei que sim, dá pra viver de tatuagem. Não é algo fácil, é uma luta diária, principalmente com os tabus, mas digo e repito: quando se ama o que faz, conseguimos vencer todos os obstáculos – enfatiza.
Hoje em dia a tatuagem é considerada estética, arte, embelezamento, quebra de tabu em ser tatuado
– As mulheres só não dominaram o mundo, ainda, porque estamos escolhendo a roupa – finaliza.


Essa foi a história da tatuadora Aline Paula Siqueira, de 32 anos.
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