Uma moradora da Rua Dom Pedro, bairro Industrial, entrou em contato com o Lance Seara para relatar um fato curioso. Nessa quarta-feira (14), ela encontrou uma cobra em seu quintal. De acordo com ela, ao sair da casa, ela se deparou com algo estranho próximo ao muro da residência, chegando mais perto, viu que se […]
Uma moradora da Rua Dom Pedro, bairro Industrial, entrou em contato com o Lance Seara para relatar um fato curioso. Nessa quarta-feira (14), ela encontrou uma cobra em seu quintal.
De acordo com ela, ao sair da casa, ela se deparou com algo estranho próximo ao muro da residência, chegando mais perto, viu que se tratava de um cobra coral.
Os Bombeiros Militares não precisaram ser acionados, pois o animal saiu por conta própria.
Cobra-coral
É uma denominação comum a várias serpentes da família Elapidae, da tribo Calliophini. No Brasil, podem ser conhecidas pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.
As cobras-corais não dão “bote” e apresentam hábitos fossoriais, vivendo em sua maior parte escondidas embaixo de troncos e folhagens.
Apresentam uma peçonha de baixo peso molecular que se espalha pelo organismo da vítima de forma muito rápida. A coral necessita ficar “grudada” para inocular a peçonha pelas pequenas presas.
A cobra-coral verdadeira é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta ao óbito em poucas horas.