Essa História é de Davi Henrique Trentin Barrionuevo de 13 anos, que nasceu em Chapecó com Paralisia Cerebral, ele é filho de Diethard André Barrionuevo e Fabíola Trentin Barrionuevo. A Paralisia Cerebral ocorreu devido ao desenvolvimento anormal do cérebro, antes do nascimento. Davi nasceu com 32 semanas no dia 19/12/2007, pesando apenas 900 gramas e […]
Essa História é de Davi Henrique Trentin Barrionuevo de 13 anos, que nasceu em Chapecó com Paralisia Cerebral, ele é filho de Diethard André Barrionuevo e Fabíola Trentin Barrionuevo.
A Paralisia Cerebral ocorreu devido ao desenvolvimento anormal do cérebro, antes do nascimento.
Davi nasceu com 32 semanas no dia 19/12/2007, pesando apenas 900 gramas e medindo 32 cm, logo após o nascimento, ele ficou 88 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Chapecó.
Os médicos falaram que cerca de 60% das crianças com o mesmo caso do Davi vão a óbito, mas não tinha uma expectativa certa de vida.
Desde seu nascimento em diante foi uma batalha diária, uma superação todo dia, uma dificuldade aqui e ali, o Davi teve um problema respiratório e também fez uma cirurgia em uma hérnia localizada no intestino, mas acabou tudo bem em março vieram para casa.
— No começo não podíamos receber visita, com o tempo descobrimos que ele tinha alergia a leite, ovo, e farinha de trigo, mas com o tempo foi passando, mas a alergia do leite continuou — fala Diethard.
Começou dar convulsões uma e até duas vezes por dia, o que era grave no caso dele, e atualmente completam oito anos sem convulsão, pois está bem medicado e bem amparado pelos médicos e pela família.
Na semana passada ele passou por uma gastrostomia (abertura no estomago para administrar alimentos e líquidos) onde recebeu um suplemento alimentar.
— Ele come bem via oral, mas não é o suficiente então ele precisa desse suplemento — comenta o pai.
Hoje em dia ele vai para à escola e quer participar de tudo, é muito inteligente, atencioso, corajoso, vitorioso e muito especial.
— Se você prometer alguma coisa pra ele, vai ter q cumprir, caso ele te ver no outro dia vai te cobrar — cita Diethard.
Para ele cada dia é uma batalha diferente, pois tem dificuldades na coordenação motora e na fala, então os pais o entendem por gestos, olhares e sinais.
— Vamos três vezes na semana para Chapecó onde ele faz fisioterapia, vai na fonoaudiologia, faz terapia ocupacional e agora para ver sobre a evolução no quadro da gastrostomia — comenta Diethard.
Segundo seus pais, hoje ele está bem e estável.
— Ele gosta de passear, ver vídeo no Youtube e gosta que falem dele, por que sempre que estamos conversando sobre o Davi ele procura Saber do que se trata — fala seus pais.
Comentam sobre a felicidade em ter o Davi:
— Nós como pais, temos muito orgulho em ter o Davi, que é um menino muito especial e batalhador — Finaliza.