Desde 12 anos, Jacson Paludo já demonstrava interesse na narração de rodeios. O jovem de 22 anos sempre admirou quem fazia isso, narrar fazer abertura as provas campeiras em fim de semana. Natural de Xavantina, e morando em Pinhalzinho a aproximadamente um ano, o narrador trabalha em uma empresa de acabamentos do município. As participações […]
Desde 12 anos, Jacson Paludo já demonstrava interesse na narração de rodeios. O jovem de 22 anos sempre admirou quem fazia isso, narrar fazer abertura as provas campeiras em fim de semana.
Natural de Xavantina, e morando em Pinhalzinho a aproximadamente um ano, o narrador trabalha em uma empresa de acabamentos do município.
As participações em rodeios surgiram como renda extra na vida do jovem. Sua primeira oportunidade entre 2015 e 2016 no município de Concórdia, quando um narrador no sábado à noite o convidou para se apresentar no rodeio.
– Eu realmente nunca tinha pensando nisso e realmente foi o que acontecendo. Comecei gostar de fazer aquilo e segui buscando conhecimento fui aprendendo aos poucos – diz.
Segundo Jacson, vários narradores da região lhe ofereceram apoio no início da carreira. O jovem realizou um curso com o Gaúcho Amarelo e Papapá, eles narram o brasil inteiro.
O jovem também destaca um dos rodeios que ficou marcado.
– Em 2018 participei do Rodeio Internacional de Vacaria no Rio Grande do Sul, o maior rodeio da América Latina. Lá o evento dura 10 dias corridos, durante o dia e noite, não para. E no último dia, tive ajuda dois narradores e consegui a oportunidade de narrar uma laçada em dupla e o prêmio era um carro 0 km – destaca.
Há quatro anos está na correria, antes de cada narração o jovem dedicasse a alguns treinamentos de voz e memorização.
Nos rodeios, é feito uma escada de narradores, geralmente são contratados 4, 5, estes são distribuídos conforme os dias de rodeio.
– Desde quando o evento começa vai tocando a cada uma hora até no domingo à noite quando o evento acaba – diz.
Jacson destaca que cada rodeio é único, os principais sentimentos ao iniciar mais um trabalho é Alegria e emoção.
Os objetivos futuros de Jacson estão relacionados ao sonhado credenciamento como narrador oficial. A carteirinha pretende alavancar ainda mais a carreira.
Assim como narradores de futebol e de vôlei, os narradores de rodeio precisam ter habilidades específicas para o desempenho da atividade: uma boa voz, excelente memória, conhecimento sobre o regimento, o tradicionalismo e os competidores.
Segundo Jacson, para oficializar o credenciamento são realizadas algumas avaliações na região com a presença de juízes e narradores já credenciados. O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) de Santa Catarina organiza uma prova de regulamento campeiro e conhecimentos gerais, conseguindo boa pontuação nas avaliações, o credenciamento se oficializa.
Com inúmeros rodeios narrados e muita história para contar, Jacson ainda deixa uma dica para os jovens que pensam em seguir no ramo.
– Humildade, dedicação determinação persistência! – finaliza.
Em Seara, Jacson já participou de rodeios no CTG Seara e Pampa e no CTG Macanudos.