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Marcos Vinícius Pedroso | 11/11/2021 11:42

11/11/2021 11:42

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Searaense que serviu o exército fala sobre experiência

Muitas pessoas que se formam no Ensino Médio pensam em seguir uma carreira militar, seja pela estabilidade profissional ou por amor e identificação com o militarismo. O Serviço Militar Obrigatório tem por objetivo o preenchimento dos quadros para as Forças Armadas, a partir da seleção e incorporação de jovens representantes de todas as classes sociais […]

Searaense que serviu o exército fala sobre experiência

Muitas pessoas que se formam no Ensino Médio pensam em seguir uma carreira militar, seja pela estabilidade profissional ou por amor e identificação com o militarismo.

O Serviço Militar Obrigatório tem por objetivo o preenchimento dos quadros para as Forças Armadas, a partir da seleção e incorporação de jovens representantes de todas as classes sociais e regiões do País. O alistamento no Brasil, é obrigatório para os cidadãos do sexo masculino, quando completa se 18 anos.

Um exemplo disso é de Jean Pierre Cosmann, que hoje tem 21 anos, mas serviu o exército quando tinha 19 anos. É natural de Seara, filho de Adelar Cosmann e Dirce Cosmann.

Ele serviu as fileiras do exército brasileiro em um quartel de artilharia, o 27° Grupo de Artilharia de Campanha na cidade de Ijuí, no Rio Grande do Sul.

— Sempre quis fazer a diferença na sociedade, tanto que já participei de projetos na região como os bombeiros mirins e sempre me imaginei um dia no exército — comenta Jean.

Ele foi atrás de pessoas que moravam na cidade de Ijuí-RS para conseguir um comprovante de residência para se alistar lá.

— Depois que eu fui aprovado em todas as etapas de seleção eu comecei como recruta no Exército Brasileiro — cita.

Jean passou pelo internato, isso eram 30 dias dentro do quartel tendo instruções de como eram a vida dos militares onde aprendeu muita coisa.

Depois do internato, chegou a hora do campo básico ou campo da boina preta, onde os recrutas passam uma semana no meio do mato, onde aplicam as instruções e ensinamentos obtidos no internato.

— No campo haviam pistas de cordas, transposição no curso da água, rastejo, abrigo, orientação diurna e noturna, entre outras, e por final uma marcha de 12 km carregando mochila e fuzil — destaca.

Após o período de instrução, cada um dos militares vai para seus setores do quartel.

— Eu por minha vez, fui para a garagem onde aprendi tudo sobre as viaturas militares e até mesmo dirigi elas, na garagem éramos em 25 e apenas cinco fizeram a habilitação militar e eu fui um dos que conseguiram fazer — frisa.

Logo após de ter a habilitação ele passou a frequentar outros quartéis levando pessoas e objetos do mais alto padrão.

— Isso me deu a oportunidade de ficar mais do que um ano no quartel, ao todo eu fiquei um ano e meio e ajudei na instrução dos novos recrutas de 2020 — expõe.

Seu nome de guerra era PIERRE, número 365, e deixa um recado para as pessoas:

— Eu acho que o quartel é uma escola pra vida, e quem tiver a possibilidade de servir é uma experiência muito boa — conclui Jean.

 

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