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Marcos Vinícius Pedroso | 22/10/2021 18:32

22/10/2021 18:32

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Searaense conta sobre sua história depois de ter vencido o câncer no cérebro

Essa história de superação é de Renan Berno. Atualmente ele trabalha em um posto de lavagem para caminhões, tem 34 anos, nasceu em Seara, é filho de Jose Berno e Neli Toffoli Berno, junto com suas duas irmãs. Morou no município até 2010, e no começo daquele ano, sofreu um acidente de moto, na encruzilhada […]

Searaense conta sobre sua história depois de ter vencido o câncer no cérebro

Essa história de superação é de Renan Berno. Atualmente ele trabalha em um posto de lavagem para caminhões, tem 34 anos, nasceu em Seara, é filho de Jose Berno e Neli Toffoli Berno, junto com suas duas irmãs.

Morou no município até 2010, e no começo daquele ano, sofreu um acidente de moto, na encruzilhada entre são Rafael e linha Consoladora em Seara.

Ele estava de moto e bateu em um caminhão caçamba da Prefeitura, onde o guidão da moto acabou perfurando o baço onde teve hemorragia interna.
— Foi um grande susto — fala Renan.

Ele ficou internado durante vários dias, e depois recebeu alta. Depois mudou-se para Jaraguá do Sul, e com nove anos vivendo naquele município, acabou descobrindo um câncer do tipo benigno no cérebro.

O câncer estava na veia do setor de pensamento e estresse do corpo, media 7.7 mm, isso fez o cérebro inchar e encostar no osso do crânio.

— Descobri o câncer por que comecei a ter ataques epiléticos, quando começou esses ataques mais frequentes, fiz vários exames que constataram o câncer — comenta.

Ele comenta sobre a sensação que sentiu quando teve o diagnóstico:
— Quando descobre a sensação é complicada, pois ninguém fala uma palavra de apoio, posso contar nos dedos os amigos que ficaram comigo, mas que pelo menos são verdadeiros e me ajudaram, tinha vários colegas para beber, mas quando realmente precisei poucos ficaram — cita ele.

Sendo assim, começou o tratamento, seus pais cuidavam dele, e um dos seus amigos o levava fazer as quimioterapias e radioterapia, porque quando saia de lá, passava muito mal e ficava tonto.
— Eu fiz 40 sessões de radioterapia e 15 de quimioterapia, tive a cirurgia, onde acordei 24 horas depois, e tenho oito parafusos na cabeça — comenta.

Fazia seu tratamento de noite e de dia trabalhava, porque não recebia auxílio e precisava comer, pagar gasolina, parte do tratamento, aluguel, entre outras coisas.

Mas com tudo isso, conseguiu vencer o câncer e fala que a fé em Deus foi o que lhe manteve vivo.

— Me sinto vitorioso e abençoado, porque não é qualquer um que consegue passar por tudo o que passei e superar, realmente não era minha hora — ressalta ele.

Em maio deste ano voltou para Seara para ficar junto com a família, mas infelizmente em agosto começou a dar ataques epiléticos novamente.

— Estava sempre dirigindo caminhão, pois meu sonho de criança era ser caminhoneiro, mas como eu ficava tenso no volante começou atingir novamente — frisa Renan.
Agora, Renan vai para Jaraguá do Sul para fazer mais exames e saber certo o que está causando isso novamente.

 

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