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Lance Notícias | 15/12/2021 16:01

15/12/2021 16:01

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Rainha por muitos anos dos carnavais de Itá, Gabriela Borba comenta sobre sua trajetória nas passarelas

A dança acompanha Gabriel de Borda desde os sete anos, quando começou a participar de festivais de dança com o grupo “Collibri” de sua cidade natal. A capinzalense reside há 20 anos no munícipio de Itá. Gabriela, de 35 anos de idade, já foi integrante da banda Fanfarra Municipal, da cidade de Capinzal. Em 2004, […]

Rainha por muitos anos dos carnavais de Itá, Gabriela Borba comenta sobre sua trajetória nas passarelas

A dança acompanha Gabriel de Borda desde os sete anos, quando começou a participar de festivais de dança com o grupo “Collibri” de sua cidade natal.

A capinzalense reside há 20 anos no munícipio de Itá. Gabriela, de 35 anos de idade, já foi integrante da banda Fanfarra Municipal, da cidade de Capinzal.

Em 2004, quando começaram a surgir as escolas de samba em Itá, Gabriela sentiu vontade em se sambista e participar do carnaval do município.

— No início não sabia como fazer parte e ficava só observando de fora. Até que em 2007 uma integrante de uma das escolas me indicou para ser a rainha da escola dela — comenta.

Naquela época, cada escola de samba escolhia uma integrante para participar da tão famosa “escolha da rainha do carnaval náutico de Itá”. Todo ano acontecia um baile na cidade, com jurados da região para fazer a escolha, por isso, surgiam expectativas de quem seriam as concorrentes.

— Quando me convocaram, fiquei muito feliz, logo, com o apoio do meu esposo Rudimar de Borba, eu embarquei nessa magia do carnaval e permaneci durante três anos como rainha do carnaval de Itá — relembra.

Em 2007, Gabriela foi eleita a rainha do carnaval, pela escola Kizomba e por quatro anos, ficou como passista destaque da escola. Depois disso, recebeu um convite da escola Foliões do Lago para ser integrante da escola, se elegendo novamente como rainha em 2011.

Tempos depois, Gabriela foi homenageada a Hors Concours e por mais um ano, foi rainha do carnaval de Itá. A sambista comenta ainda, que uma das grandes dificuldades que ela enfrentou, foi em relação a vestimenta.

— Com o passar dos anos, eu percebi que muitas crianças assistiam ao desfile e muitas delas pediam pra bater fotos comigo e eu não queria passar uma impressão vulgar pra elas, queria que ficasse registrado apenas o brilho e encanto que é o carnaval, então, passei a adotar uma fantasia mais comportada, como os vestidos — destaca.

Era a carnavalesca Flávia Pachelly que desenhava os modelos dos vestidos de Gabriela, desde o primeiro ano em que ela participou, tempos depois, Flávia teve que mudar de cidade, então, Gabriela pedia pra ela desenhar e ela mesma bordava.

— A dança é algo muito forte que tenho dentro de mim. Quando mudei pra Itá, pensei que nunca mais iria poder mostrar ao público como a dança é transformadora e linda. Mas o carnaval me fez reviver os melhores momentos da minha infância com a dança — explica.

Gabriela comenta que se sente lisonjeada em fazer parte da história do carnaval de Itá, e que ver o engajamento de todos os integrantes de cada escola de samba no barracão, passando noites em claro para deixar tudo perfeito para o desfile é muito lindo.

— Desejo que o carnaval náutico de Itá, volte com toda a magia e beleza que sempre teve. Por que ele, é o melhor carnaval pra família que vc poderá presenciar. Muito em breve voltaremos a passarela do samba — finaliza.

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