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Lance Notícias | 15/12/2021 19:00

15/12/2021 19:00

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“O poder de transformar sonhos em realidade”, diz arquiteta e urbanista sobre profissão

O dia 15 de dezembro recorda e comemora o nascimento de Oscar Niemeyer e a instalação do CAU, sendo oficializado o dia Nacional do Arquiteto e Urbanista, sancionado pela lei 13.627/2018. Por conta disso, a equipe do Lance Seara conversou com a arquiteta e urbanista formada há três anos, Marília Schneider, de 26 anos de idade. A jovem trabalha […]

“O poder de transformar sonhos em realidade”, diz arquiteta e urbanista sobre profissão

O dia 15 de dezembro recorda e comemora o nascimento de Oscar Niemeyer e a instalação do CAU, sendo oficializado o dia Nacional do Arquiteto e Urbanista, sancionado pela lei 13.627/2018.

Por conta disso, a equipe do Lance Seara conversou com a arquiteta e urbanista formada há três anos, Marília Schneider, de 26 anos de idade. A jovem trabalha há cinco anos na área da arquitetura e construção civil e é formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó).

Há dois anos e meio, Marília realizou um grande sonho em abrir seu próprio escritório no ramo em que decidiu seguir.

Após formada, Marília ressalta sua primeira e principal dificuldade.

– A primeira dificuldade foi saber precificar, quanto custa para fazer determinado trabalho? qual o valor que devo cobrar por esse projeto? A gente sai da faculdade sem saber como chegar a esse valor, quanto custa ou demora para fazer tal coisa – explica.

Além disso, a valorização do trabalho e de um bom projeto também integram a lista de desafios e obstáculos.

– As pessoas precisam entender qual a nossa função e tudo que fazemos, que somos essenciais para uma obra, é o que fará economizar muito e minimizar os problemas e erros em obra – diz.

Ela destaca que um projeto não nasce do dia para a noite, é algo que leva tempo, precisa ser pensado e muito.

– São muitos detalhes e afinal, estamos falando de obra, de casa, lar, escritório, prédios, assim como uma obra leva tempo para ser feita, um projeto também precisa de tempo para ser pensado e analisado – destaca.

Segundo a arquiteta, se sai muito inseguro da sala de aula, com falta de noções básicas para nos nortear na vida profissional.

– A faculdade te forma arquiteto, você sabe as coisas técnicas, sabe como fazer o projeto, mas não ensina que na verdade nos tornamos uma empresa, uma prestadora de serviços, somos um negócio! E aí vem outro desafio: como gerir esse negócio, como fazer tudo funcionar? Ai como a gente aprende? – enfatiza.

A resposta para muitos questionamentos, Marília tem a resposta: realização de curso, pedindo ajuda, errando, pagando para trabalhar e aprendendo.

– Quanto mais o tempo passa, mais coisas e situações diferentes acontecem e mais um aprendizado com aquilo. Se falta experiência, não adianta, o remédio é fazer, errando, acertando, vivendo e claro, sempre aprendendo com isso – destaca.

Faculdade da vida 

Para a profissional de arquitetura, o período de pós formada e exercendo a profissão de arquiteta foi como cursar outra faculdade, digamos que, uma faculdade da vida.

– Tanta coisa aconteceu, muitos desafios, dificuldades, coisas que nunca tinha visto na vida, mas fui atrás e fiz acontecer. Aprendi nesse período o que funciona, o que não funciona, mas principalmente o que não fazer novamente – comenta.

Uma obra é para durar uma vida toda ou mais, e para a profissional, tudo precisa ser executado da melhor forma.

– Tudo precisa ser bem feito, desde o papel até a materialização dela, na sua execução. Tem que ser bonito, mas acima de tudo, tem que ser funcional, tem que atender à necessidade dos clientes. Isso é arquitetura, é qualidade de vida, é ter o poder de transformar sonhos em realidade –conclui.

Com um belo sorriso no rosto e muita vontade em aprender coisas novas para poder aplicar sem seus projetos, Marília segue planejando e fazendo de sonhos uma realidade.

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