Nascida e criada em Seara, Cassieli Da Silva, de 27 anos sempre gostou de animais. A favor da causa animal, Cassieli fez parte por quase dois anos, da ONG AuqueMia, e por meio dela, adotou alguns dos animais que ela e seu marido possuem hoje, que totalizam seis. — Nossa preocupação é dar uma ração […]
Nascida e criada em Seara, Cassieli Da Silva, de 27 anos sempre gostou de animais. A favor da causa animal, Cassieli fez parte por quase dois anos, da ONG AuqueMia, e por meio dela, adotou alguns dos animais que ela e seu marido possuem hoje, que totalizam seis.
— Nossa preocupação é dar uma ração de qualidade, petiscos e molhos, variedade de brinquedos, apesar de preferirem as meias. Muitas vezes deixamos de fazer algo que queremos para ficar com elas, quando precisamos ir em algum lugar já pensamos se podemos levar alguma junto, o primeiro pensamento é sempre nelas — comenta.
Dos seis animais, cinco foram adotadas, três delas foram adotadas em boas condições de vida, haviam sido abandonadas, mas nenhuma tinha problemas.
A Lolla, quando foi adotada, não tinha uma parte dos pelos e tinha bastante medo, pois jogavam água quente nela, brigava muito por comida, então precisaram lidar com isso e dar toda a segurança pra ela se sentir em casa e amada.
Já a Kiara, quando foi adotada, Cassieli já sabia de todos os seus problemas e não pensou duas vezes, nem por ser um animal de grande porte. A Kiara era de uma criação de fundo de quintal de pastor alemão que nasceu com megaesôfago e com os órgãos maiores que o seu corpo, então sem serventia para venda foi deixava para morte.
— Uma conhecida nossa resgatou e fez todo o possível pra ela sobreviver, passou dias internada, não se alimentava direito, e tinha muito refluxo — explica.
Com o megaesôfago a Kiara só poderia comer de pé e ração úmida, e ainda ficar sentada por uns 15 a 20 minutos para fazer digestão, ela dormia do peitoral para cima mais levantado, porque era a forma que ela achava pra conseguir respirar já que seus órgãos apertavam seus pulmões.
— Mesmo sabendo de todos os desafiamos que teríamos com ela e se isso fosse pra sempre ou não, não pensamos duas vezes e assim que ela ganhou alta a trouxemos pra casa — ressalta.
Quando ela completou um ano e quatro meses, o casal começou a dar comida seca e em uma altura normal de cachorro de grande porte, e felizmente o problema de megaesôfago passou.
Cassieli comenta também, sobre a rotina do dia a dia com as seis.
— Eu e o Pablo nos dividimos na limpeza e cuidado com elas, criamos uma rotina de tarefas, e cada um é responsável por alguma coisa e tais dias da semana e vamos intercalando — ressalta.
Na hora de sair sempre se preocupam com a comida, água e quanto tempo irão ficar sozinhas. Duas delas que só fazem as necessidades fora de casa então os dois precisam ajustar sempre quem vai estar livre para levar. Colocamos também, câmera de segurança para poder estar de olho nelas e chamá-las se preciso.
— Mas todo o trabalho que elas dão não é nada comparado com o amor que a recebemos delas, é gratificante — finaliza.
Conheça agora as seis responsáveis pela felicidade e dedicação de Cassieli:
– Lolla, adotada, três anos e meio.
– Amora, adotada, quatro anos e meio.
– Kiara, adotada, um ano e nove meses.
– Nymeria, não foi adotada, quatro anos e quatro meses.
– Cacau, adotada, quatro anos e oito meses.
– Ágata, adotada, um ano e três meses.