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Lance Notícias | 13/10/2022 11:49

13/10/2022 11:49

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“Me sinto realizada, é algo que realmente amo fazer” diz jovem searaense professora de violino

O Violino é o mais agudo dos instrumentos de cordas friccionadas, que ainda inclui a viola, o violoncelo e o contrabaixo. Seu tom corresponde ao soprano da voz humana e é um instrumento musical de quatro cordas. É neste instrumento que Virgínia Balbinot de 21 anos é completamente apaixonada. Em entrevista ao Lance Seara, a […]

“Me sinto realizada, é algo que realmente amo fazer” diz jovem searaense professora de violino

O Violino é o mais agudo dos instrumentos de cordas friccionadas, que ainda inclui a viola, o violoncelo e o contrabaixo. Seu tom corresponde ao soprano da voz humana e é um instrumento musical de quatro cordas. É neste instrumento que Virgínia Balbinot de 21 anos é completamente apaixonada.

Em entrevista ao Lance Seara, a jovem comenta que toca Violino há nove anos, e apesar de possuir outros familiares envolvidos com música, no inicio não era muito ligada a isso. Seu primeiro contato com o instrumento foi no ano de 2006.

— Eu estudava no Jardim Cinderela, que hoje é a atual Centro de Educação Infantil Cinderela, e lá foi desenvolvido um projeto da escola em conjunto com a Casa da Cultura para desenvolver musicalidade nas crianças e isso era realizado uma vez por semana — comenta.

A jovem destaca que foi realizado uma apresentação na escola e que seus pais não puderam estar presentes pois tinham que trabalhar, então quem foi assistir ela, foi sua avô materna. Depois desse dia, Virgínia não teve mais contato com o instrumento.

— Durante alguns anos eu pedia pra minha mãe me matricular no curso de violino, mas nunca tinha professor disponível. Depois de quatro anos pedindo, em 2011 veio um professor e minha mãe conseguiu realizar a matrícula. O nome dele era Amarildo Gasparin — destaca.

As aulas eram feitas juntamente com uma colega de turma, e no final do ano era realizado apresentações. De acordo com a searaense, ela foi enjoando de tocar o instrumento, pois as músicas ensaiadas eram sempre do mesmo estilo musical.

— Eu era criança na época e não entendia que esse processo de passar pelo método e fazer os exercícios seria fundamental para um bom desempenho no instrumento. Em março de 2013 devolvi o violino à Casa da Cultura, pois eles emprestam esse instrumento aos alunos para estudar em casa — pontua.

Nos anos seguintes, Virgínia iniciou nos cursos de técnica vocal e violão. Em 2016, os cursos continuaram e neste mesmo ano voltou para as aulas de violino com o professor Alex Junior de Lima, que deu continuidade aos ensinamentos da professor Amarildo.

— Na metade de 2015, fui a primeira menina a ingressar na Orquestra de Violões Popular de Seara, onde toquei violão e em 2016 também com o violino. Foi um período mágico, acho que nunca me envolvi tanto musicalmente como naqueles anos, nós íamos até para outras cidades se apresentar com a orquestra — ressalta.

Todo instrumento tem seu desafio, no violão por exemplo, tem-se a divisão no braço do instrumento e cada divisão corresponde a uma nota, já no violino, não tem nenhuma divisão.

— No início colocamos fitas para demarcar em que região ficam as notas, para apertarmos com os dedos. Com o tempo o professor tira, para acostumarmos a tocar, escutar e corrigir para ficar mais afinado, pois se colocar o dedo meio centímetro para frente, já soa diferente, desafinado — cita.

Virgínia já tocou em eventos com os professores da Casa da Cultura para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Seara e também para as escolas, assim como na entrada de de alguns eventos da prefeitura.

— Atualmente, estou cursando Licenciatura em Música na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) e me formo ano que vem, lá também tive aulas de violino e pude rever e aprender muita coisa — enfatiza.

A jovem já trabalhou como estagiária na educação infantil e na Casa da Cultura. A searaense ainda comenta que dá aulas particulares de violino nas horas vagas e sonha em ser uma professora habilitada, trabalhando pelo município, ou em alguma escola de música da região.

— Me sinto realizada, é algo que realmente amo fazer, entrar nas salas de aula me deixa em paz, adoro principalmente trabalhar com crianças. Ver a evolução do aluno me deixa muito feliz, pois é o nosso trabalho refletido neles — finaliza.

 

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