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Lance Notícias | 14/10/2021 18:35

14/10/2021 18:35

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Jovem de Seara relata processo de recuperação após sofrer acidente com moto

O dia 26 de junho de 2018 amanheceu como um dia normal na vida de Camila Somavilla da Rosa, de 23 anos. A jovem acordou cedo, preparou o café da manhã, pegou sua moto e dirigiu-se ao trabalho, mas o que ela não imaginava é que uma nova chance de viver seria lhe ofertada naquele […]

Jovem de Seara relata processo de recuperação após sofrer acidente com moto

O dia 26 de junho de 2018 amanheceu como um dia normal na vida de Camila Somavilla da Rosa, de 23 anos.

A jovem acordou cedo, preparou o café da manhã, pegou sua moto e dirigiu-se ao trabalho, mas o que ela não imaginava é que uma nova chance de viver seria lhe ofertada naquele dia.

– Quando eu estava descendo vi uma van parada. Quando eu passei essa van, um carro estava saindo da garagem e me atingiu em cheio. A colisão foi na lateral do carro e eu fui arremessada – explica.

Segundo relatos, a jovem esteve consciente em todo momento.

– Ao ser arremessada, eu cai de lado. Quando me dei conta do que estava acontecendo já estava tentando tirar o capacete e querendo ligar para minha mãe – comenta.

Logo em seguida, a jovem começou sentir fortes dores na perna direita, segundo ela, ao tentar mexer, a perna não respondia.

– Fui para o hospital e já me encaminharam para o Raio X, eu ainda não sabia direito o que tinha acontecido. Quando chegou o resultado do exame, foi contatado que quebrei a perna direita e logo fui transferida para Concórdia – diz.

A jovem relata que o trajeto entre Seara até Concórdia foi complicado, pois, sentia fortes dores.

– Quando foi constatado que o dono do carro tinha seguro, todo o meu tratamento foi coberto, tanto os gastos hospitalares como as cirurgias – explica.

Ao todo, foram quatro cirurgias e três internações, entre idas e vindas do hospital. A jovem traz detalhes da primeira operação para colocação da haste.

– A minha primeira cirurgia foi bem demorada, inicialmente era para ter sido somente um corte na lateral, mas os médicos não conseguiram colocar a haste de titânio pois estava difícil de entrar na ‘cabeça do fêmur’ – relata.

Segundo a jovem, os médicos precisaram cortar a lateral da perna para introduzir a haste. Ao acordar, Camila constatou os 40 pontos da cintura até aproximadamente a altura do joelho.

– Na hora que acordei foi um susto por que colocaram dois parafusos no joelho, um no quadril e os 40 pontos na perna – diz.
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Após as cirurgias, a jovem já iniciou sessões de fisioterapia, permanecendo por um ano.

– A recuperação foi lenta fazendo fisioterapia quase todos os dias, se eu não tivesse feito na intensidade que fiz, talvez hoje eu não estaria como estou – destaca.

Após dificuldades para tomar banho, adaptações em casa e aprendendo a andar novamente, Camila avalia sua recuperação após três anos do acidente.

– Não estou 100%, fiquei com sequelas estéticas, mas quem não me conhecia antes não sabe que eu sofri um acidente, só pela cicatriz mesmo – fala.

Com a haste, a perna direita é mais pesada, segundo relatos da jovem. Mesmo assim, Camila não pretende tirar, ela seguira junto para a vida toda.

– Não compensa tirar, pois, o osso está certo assim, se for tirar é um outro processo doloroso – fala.

Após três anos do ocorrido, a jovem decidiu deixar a moto de lado. O acidente lhe fez entender a importância de aproveitar cada instante da vida.

– Eu agradeço sempre a minha família, os amigos que estiveram comigo, fisioterapeutas e médicos. Hoje eu faço academia e levo uma vida bem mais saudável do que na época do fato. Estou bem e é o que importa – finaliza.

 

Essa foi a história de superação de Camila Somavilla da Rosa de 23 anos.
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