O dia 26 de junho de 2018 amanheceu como um dia normal na vida de Camila Somavilla da Rosa, de 23 anos. A jovem acordou cedo, preparou o café da manhã, pegou sua moto e dirigiu-se ao trabalho, mas o que ela não imaginava é que uma nova chance de viver seria lhe ofertada naquele […]
O dia 26 de junho de 2018 amanheceu como um dia normal na vida de Camila Somavilla da Rosa, de 23 anos.
A jovem acordou cedo, preparou o café da manhã, pegou sua moto e dirigiu-se ao trabalho, mas o que ela não imaginava é que uma nova chance de viver seria lhe ofertada naquele dia.
– Quando eu estava descendo vi uma van parada. Quando eu passei essa van, um carro estava saindo da garagem e me atingiu em cheio. A colisão foi na lateral do carro e eu fui arremessada – explica.
Segundo relatos, a jovem esteve consciente em todo momento.
– Ao ser arremessada, eu cai de lado. Quando me dei conta do que estava acontecendo já estava tentando tirar o capacete e querendo ligar para minha mãe – comenta.
Logo em seguida, a jovem começou sentir fortes dores na perna direita, segundo ela, ao tentar mexer, a perna não respondia.
– Fui para o hospital e já me encaminharam para o Raio X, eu ainda não sabia direito o que tinha acontecido. Quando chegou o resultado do exame, foi contatado que quebrei a perna direita e logo fui transferida para Concórdia – diz.
A jovem relata que o trajeto entre Seara até Concórdia foi complicado, pois, sentia fortes dores.
– Quando foi constatado que o dono do carro tinha seguro, todo o meu tratamento foi coberto, tanto os gastos hospitalares como as cirurgias – explica.
Ao todo, foram quatro cirurgias e três internações, entre idas e vindas do hospital. A jovem traz detalhes da primeira operação para colocação da haste.
– A minha primeira cirurgia foi bem demorada, inicialmente era para ter sido somente um corte na lateral, mas os médicos não conseguiram colocar a haste de titânio pois estava difícil de entrar na ‘cabeça do fêmur’ – relata.
Segundo a jovem, os médicos precisaram cortar a lateral da perna para introduzir a haste. Ao acordar, Camila constatou os 40 pontos da cintura até aproximadamente a altura do joelho.
– Na hora que acordei foi um susto por que colocaram dois parafusos no joelho, um no quadril e os 40 pontos na perna – diz.
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Após as cirurgias, a jovem já iniciou sessões de fisioterapia, permanecendo por um ano.
– A recuperação foi lenta fazendo fisioterapia quase todos os dias, se eu não tivesse feito na intensidade que fiz, talvez hoje eu não estaria como estou – destaca.
Após dificuldades para tomar banho, adaptações em casa e aprendendo a andar novamente, Camila avalia sua recuperação após três anos do acidente.
– Não estou 100%, fiquei com sequelas estéticas, mas quem não me conhecia antes não sabe que eu sofri um acidente, só pela cicatriz mesmo – fala.
Com a haste, a perna direita é mais pesada, segundo relatos da jovem. Mesmo assim, Camila não pretende tirar, ela seguira junto para a vida toda.
– Não compensa tirar, pois, o osso está certo assim, se for tirar é um outro processo doloroso – fala.
Após três anos do ocorrido, a jovem decidiu deixar a moto de lado. O acidente lhe fez entender a importância de aproveitar cada instante da vida.
– Eu agradeço sempre a minha família, os amigos que estiveram comigo, fisioterapeutas e médicos. Hoje eu faço academia e levo uma vida bem mais saudável do que na época do fato. Estou bem e é o que importa – finaliza.

Essa foi a história de superação de Camila Somavilla da Rosa de 23 anos.
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