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Lance Notícias | 19/10/2021 19:05

19/10/2021 19:05

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Irmãs searaenses seguem tradição de família por amor ao avô

Três irmãs searaenses, Anna Júlia Vivian de 15 anos, Maria Eduarda de 14 e Lara Beatriz de apenas cinco, carregam a tradição da família na prática do esporte Laço Comprido. Carlos Irineu Vivian, avô das meninas, morava no Rio Grande do Sul, onde aprendeu sobre o laço comprido. Quando o pai delas nasceu, Carlos passou […]

Irmãs searaenses seguem tradição de família por amor ao avô

Três irmãs searaenses, Anna Júlia Vivian de 15 anos, Maria Eduarda de 14 e Lara Beatriz de apenas cinco, carregam a tradição da família na prática do esporte Laço Comprido.

Carlos Irineu Vivian, avô das meninas, morava no Rio Grande do Sul, onde aprendeu sobre o laço comprido. Quando o pai delas nasceu, Carlos passou seus conhecimentos para o filho e, desde então, sua família passou a frequentar rodeios.

Anna e suas irmãs, começaram a praticar o laço em 2012 na modalidade de vaca parada, na cidade de Xavantina, até então, elas nunca haviam treinado, foram apenas pelo incentivo do pai, e por sorte ou acaso, acabaram ganhando seu primeiro troféu, o que acabou incentivando-as a treinar e aprender mais sobre.

A partir daí, começaram a frequentar rodeios todos os finais de semana e participar de competições, ganharam títulos e cada vez mais, foram se apaixonando pelo esporte, tendo sempre o apoio e incentivo de seus pais.

— É algo puro, sem a maldade presente em grande parte da sociedade de hoje, não tem preço que pague passar finais de semana ao lado da família — ressalta.

Atualmente, colecionam juntas, mais de 250 títulos e guardam seus troféus como um verdadeiro tesouro. Representam o CTG Macanudos. No esporte, as três enfrentam muitas dificuldades, mas colecionam também, grandes aprendizados, sabendo ganhar e perder, e mesmo assim entender que terão dias bons e ruins.

— Laçar é algo emocionante, é pura adrenalina, aprendemos também a tratar o cavalo como nosso companheiro, nossa dupla, e não como um objeto para ganhar — comenta.

No meio dos rodeios que já participaram, Anna conta que já fizeram diversas amizades, e que com certeza irão levar por toda a vida, afinal, rodeios são isso, família, amigos, tradição e cultura.

— Nosso avô Carlos foi a pessoa que mais fez questão em nos incentivar. Ele quem trouxe o laço comprido para Seara, mas infelizmente acabou falecendo há dois meses, deixando um legado que queremos seguir em nossa família, pois, para chegar onde chegamos, foi por conta do esforço dele. Esse é um esporte que envolve amor à tradição e a família, e isso meu avô com certeza fez, ele foi incrível, me sinto na obrigação de continuar por ele e pelos seus feitos, queremos deixá-lo orgulhoso de onde estiver — finaliza.

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