O Dia Nacional do Surdo foi comemorado ontem (26), a data foi oficializada em 2008, com a Fundação Educacional de Surdos.

O objetivo da fundação é chamar a atenção para a necessidade de inclusão e respeito à população surda no Brasil, e também para a garantia e preservação de seus direitos.

Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, mais de dez milhões de pessoas no Brasil possuem alguma deficiência auditiva, entre as quais quase três milhões são completamente surdas.

Essa deficiência costuma se agravar ao passar dos anos, considerando o processo de envelhecimento da população brasileira, a tendência é que os números aumentem. A idade mais prejudicada é a da faixa dos 60, sendo que 9% nascem com o problema e 91% adquirem ao longo da vida.

A comunidade surda já vem conquistando direitos fundamentais, como por exemplo a obrigatoriedade do ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras, na formação de professores e a Lei de Cotas para Deficientes.

A Equipe do Lance Seara conversou com Djenifer Elisa Barrionuevo, que durante sua adolescência, teve uma amiga surda e com a convivência acabou aprendendo sobre a língua.

Djenifer escolheu graduar-se em pedagogia, onde cursou uma disciplina voltada para Libras, a qual despertou interesse em conhecer ainda mais sobre o assunto.

Depois de estar formada em pedagogia, a Pedagoga conseguiu aulas no Magistério, onde possibilitou mais conhecimento sobre Libras.

– É muito prazeroso poder ensinar e ao mesmo tempo aprender um pouco mais sobre a língua, fazendo assim com que mais pessoas possam se comunicar com algum deficiente visual promovendo assim, a inclusão social – finaliza.

O mês de celebração desta data é conhecido como “Setembro Azul” e o dia 26 foi escolhido em forma de homenagem à criação da primeira Escola de Surdos do Brasil, em 1857, na cidade do Rio de Janeiro, que hoje é conhecida como Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES.