A família de Mateus Eduardo Lindner, de 15 anos, sempre teve o costume de ter cavalo, mas não como hobby, e sim para trabalho. — Meu gosto por cavalos começou há cinco anos, me lembro até hoje o dia em que meu pai comprou um burro e eu aprendi andar. Depois vendemos o burro e […]
A família de Mateus Eduardo Lindner, de 15 anos, sempre teve o costume de ter cavalo, mas não como hobby, e sim para trabalho.
— Meu gosto por cavalos começou há cinco anos, me lembro até hoje o dia em que meu pai comprou um burro e eu aprendi andar. Depois vendemos o burro e compramos um pônei — comenta.
Um tempo depois, acabaram vendendo o pônei e compraram uma égua. A partir deste momento, Mateus começou a gostar do cavalo crioulo.
Mateus sempre esteve em busca de adquirir um cavalo melhor, aprendeu a negociar, até que ele se apaixonou por um cavalo que nasceu na propriedade de sua família, um bacuri. Com oito meses o cavalo ficou órfão, pois sua mão acabou falecendo, a partir desse momento, ele e Mateus se tornaram parceiros e continuam sendo até hoje.
— Nós cuidamos dele, graças à Deus ele veio com muita saúde e se tornou um grande cavalo, hoje estou feliz, pois sinto que encontrei o parceiro que sempre sonhei — comenta.
Sua família possui hoje, oito cavalos, sendo três machos e cinco fêmeas, dois potros estão a caminho e Mateus aguarda ansiosamente a chegada deles. Futuramente, pretendem abrir uma cabanha, mas por enquanto preferem manter a criação assim.
O jovem comenta também, que ele e mais outros dois amigos sempre se juntam para andar a cavalo, e que laça junto com seus primos e compartilha com eles a paixão por cavalo crioulo.