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Lance Notícias | 03/12/2021 11:49

03/12/2021 11:49

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Com pouca idade e muitos sonhos, goleira comenta sobre desafios no futsal

Natural de Erechim, Juliana Zonatto Pasuch, de 17 anos, carrega consigo o sonho em se tornar goleira de grandes equipes de futsal. A jovem goleira faz parte do time da Associação Nacional de Futsal Feminino de Erechim e treina também para o time sub 16 e o adulto de Itá, município que reside desde junho […]

Com pouca idade e muitos sonhos, goleira comenta sobre desafios no futsal

Natural de Erechim, Juliana Zonatto Pasuch, de 17 anos, carrega consigo o sonho em se tornar goleira de grandes equipes de futsal.

A jovem goleira faz parte do time da Associação Nacional de Futsal Feminino de Erechim e treina também para o time sub 16 e o adulto de Itá, município que reside desde junho deste ano.

O futsal sempre esteve presente na vida da jovem, que desde pequena sempre acompanhava jogos de seu pai nas quadras e nos campos, mas sempre em tom de brincadeira.

– Quando eu tinha uns dez anos de idade comecei a jogar, oficialmente, futsal e já disputar alguns campeonatos de escola, mas nada sério tudo para brincar e me divertir – comenta.

Após entrar em quadra e disputar alguns jogos, a coisa ficou séria: de lá para cá, Juliana começou a se identificar com o esporte e se esforçar ao máximo nós treinos e campeonatos.

– Eu consegui ter uma evolução melhor, sei que ainda tenho que melhorar mais e é o começo para conquistar tudo que eu almejo – fala.

Questionada sobre seu grande sonho, a jovem fala com muita firmeza.

– Meu maior sonho é poder chegar em um time profissional de futsal pra oferecer um futuro melhor para mim e minha família – destaca.

Entre as grandes inspirações da goleira, ela ressalta alguns nomes da modalidade.

– Quero muito conhecer a Diana Santos e a Luiza Bortolini, atualmente estão jogando em times diferentes na Itália e também a jogadora Vanessa que joga para o time Magnus Sorocaba de São Paulo. Minha espiração é o goleiro de futsal Tiago e o Guita, a partir deles que eu comecei a me apaixonar cada vez mais nesse esporte – diz.

Mudança

Como o padrasto da jovem já tinha emprego em Itá, a família mudou-se de Erechim (RS), para Itá (SC), e apostou na cidade.

– Eu gostei da ideia por que aqui tem os jogos abertos, era meu sonho poder participar e o time adulto aqui de Itá me proporcionou tudo isso. A palavra que se resume é gratidão pela oportunidade e pela incrível experiência – comenta.

Mesmo morando em Itá, quando possível, a jovem sai com rumo a Erechim para estar junto com sua primeira equipe.

– Moro aqui em Itá mas sempre que nós vamos visitar os parentes lá em Erechim eu aproveito e vou nos treinos da equipe nacional. Quando tem algum campeonato, nem sempre consigo ir, mas na maioria das vezes meu padrasto e minha mãe e me levam ou quando eles não conseguem eu vou de carona com as minhas amigas de equipe a Suzi e a Mari – fala.

Segundo ela, no próximo dia 19, a equipe Nacional de Erechim irá disputar a semifinal da segunda Copa Dalponte de Futsal Feminino.

Ainda no início do ano, a jovem comenta que estava passando por um momento triste e quase desistindo de jogar futsal.

– Eu estava triste por que nenhum time de Erechim me aceitou pelo meu jeito de ser, foi quando a Indiazinha Tedesco apareceu na minha vida. Foi ela que me convidou para ir num treino da equipe dela do Nacional, de lá pra cá eu sou muito honrada e feliz em jogar nessa equipe pois elas me acolheram de uma maneira sensacional, amo muito todas elas – ressalta.

Como nem tudo na vida são flores, “Juh” como gosta de ser chamada, destaca que nem sempre as pessoas lhe apoiam.

– Muitas vezes as pessoas falam para eu não jogar mais. Mas a minha mãe, a Indiazinha Tedesco e a Letícia Fasicolo essas são as três pessoas e as únicas que me apoia e me incentiva sempre e elas são espetaculares – enfatiza.

A goleira Juliana segue lutando pelos seus sonhos e objetivos.

– Se conseguir poder ser uma goleira profissional, ser conhecida mundialmente e jogar na Europa, vou ajudar a minha família e meus amigos que sempre me apoiam e me incentivam – diz.
A jovem ainda ressalta que nem sempre a família consegue comprar seus tênis e acessórios para os jogos.

– Minha família é bem humilde, nem sempre é possível investir no futsal. Estou procurando parceiros, isso vai me ajudar muito – finaliza.




Essa foi a história da goleira Juliana Zonatto Pasuch, de 17 anos.
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