Natural de Campo Erê, foi no município de Seara que Adriana Padilha, de 30 anos, cresceu e viveu boa parte de sua vida. Adri, como é conhecida na cidade, possui familiares que moravam aqui. Em 2001, quando sua avó faleceu, a família decidiu mudar para Seara. Após 11 anos no município, a auxiliar administrativa e […]
Natural de Campo Erê, foi no município de Seara que Adriana Padilha, de 30 anos, cresceu e viveu boa parte de sua vida.
Adri, como é conhecida na cidade, possui familiares que moravam aqui. Em 2001, quando sua avó faleceu, a família decidiu mudar para Seara. Após 11 anos no município, a auxiliar administrativa e fotógrafa optou por residir em Chapecó visando seu crescimento profissional.
Ligada a fotografia desde muito cedo, a jovem recorda momentos especiais com câmeras que a mãe possuía.
– Desde que me lembro eu gosto de fotografia, lembro que minha mãe tinha uma câmera fujifilm, aquelas com rolos de filme, eu gastava de tudo fazendo fotos, era um modo de passar o tempo – explica.
Quando a jovem decidiu trabalhar com a área da fotografia, investiu em uma câmera semiprofissional, ai você já imagina, né?! Foto atrás de foto.
– Eu fazia fotos das viagens, das festas de aniversário e encontro da família, me tornei, literalmente, a fotógrafa da família – fala.
Mesmo nunca estudando a fundo as técnicas da fotografia como luz, domínio do equipamento, a fotógrafa decidiu tirar pontos positivos da pandemia, colocando a matéria em dia.
– Em 2019, com o início da pandemia, e com mais tempo, comecei a aprender, ler, estudar e ver vídeos no youtube. Não somente a prática da fotografia, mas como poder melhorar com os programas de edição, a partir disso que resolvi comprar uma outra câmera, de entrega profissional, para começar, digamos assim, na parte mais profissional – destaca.
Atualmente, a fotógrafa realiza ensaios pessoais e cobertura de eventos, mas, o que faz seu coração bater mais forte é os cliques relacionados ao esporte.
– Tenho muito prazer praticando esportes, hoje, fotografar esportes é algo que me deixa muito feliz. Não que os ensaios e os demais tipos de fotografia não me atraem, mas a gente sempre tem um segmento que se sente mais à vontade – fala.
O interesse pelos cliques relacionados ao esporte começou quando a jovem acompanha treinos e disputas da equipe do Seara Futsal.
– A partir disso foi onde conheci a Mônica Cris, fotógrafa esportiva aqui de Chapecó que se tornou uma grande referência pra mim e atualmente temos uma parceria bacana – acrescenta.
Os planos futuros da fotógrafa que divide seu tempo entre diversos cliques e como auxiliar administrativo, pretende fazer da fotografa sua única fonte de renda.
– É um grande sonho na verdade, conhecer lugares, histórias, pessoas e quem sabe países através da fotografia. É um grande sonho, mas sonhar não custa nada, certo?! – conclui.
Para Adri, a fotografia é algo único, nenhum clique é igual ao outro, cada clique tem um momento, um sentimento, uma emoção diferente, que não se repete.