Na manhã desta quarta-feira (26), o programa Grünes Land: Terra Verde, colocou Arabutã como exemplo mundial em termos de iniciativas sustentáveis e desenvolvimento comunitário, o prestigiado Summit Cidades, que conta com mais de 7 mil participantes, o maior do gênero.

Em sua apresentação no Summit, Danieli Simonetti Rossi, engenheira-agrônoma e extensionista rural da Epagri no município, detalhou que o Grünes Land: Terra Verde surgiu na Câmara Técnica do Agronegócio, que faz parte do Programa de Desenvolvimento Econômico Local, implementado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico Local (IDEL) em Arabutã.

A iniciativa visa promover a sustentabilidade, o crescimento das propriedades rurais, a melhoria da qualidade de vida das famílias e o crescimento da economia na cidade.

“Grünes Land: Terra Verde é mais do que uma iniciativa agrícola de sucesso. É uma prova de resiliência, esperança e amor pela terra. Estamos confiantes de que estas cinco famílias continuarão a progredir e a superar desafios, movidas por esta experiência transformadora, ainda mais que agora vem a segunda fase do programa, totalizando 10 famílias, compartilhando suas histórias, dificuldades, encontrando soluções e trazendo inovações para o dia a dia,” afirma Evandro Afonso Lembi, consultor do Instituto DEL.

Reconhecimento e futuro

Além das melhorias tangíveis nas propriedades, o programa premiou cada família participante do projeto piloto, com uma viagem ao Castelo Blumenthal, na Alemanha, conhecido por sua sustentabilidade e inovação. Esta experiência, que acontece no final de julho, promete enriquecer ainda mais o conhecimento das famílias, inspirando a adoção de novas práticas sustentáveis em suas terras.

Uma terra de tradições

Com uma população de 4.281 habitantes, dos quais 68,83% vivem na zona rural, Arabutã mantém suas características rurais e culturais fortemente influenciadas pela etnia alemã. A arquitetura, as danças folclóricas, a música, a culinária e as festividades refletem suas raízes germânicas. Impressionantemente, 61,92% da população ainda fala o dialeto Hunsrückisch, preservando um legado cultural único.