Quando somos crianças fizemos vários planos: quando crescer quero ser professora; quando crescer quero ser veterinária, quero ser advogado. Para Adriana Sgarbossa, de 42 anos, não foi diferente. Desde os 11 anos de idade, criava poesias e tinha dentro do seu coração que quando crescesse seria escritora. Natural de Concórdia, foi em Peritiba que a […]
Quando somos crianças fizemos vários planos: quando crescer quero ser professora; quando crescer quero ser veterinária, quero ser advogado.
Para Adriana Sgarbossa, de 42 anos, não foi diferente. Desde os 11 anos de idade, criava poesias e tinha dentro do seu coração que quando crescesse seria escritora. Natural de Concórdia, foi em Peritiba que a escritora passou boa parte da infância. Aos seus 13 anos, a família mudou-se para Chapecó. Atualmente, Adriana reside em São José, por aproximadamente 14 anos.
Com o sonho de ser escritora, Adriana explica sobre as voltas que da vida.
– A vida da muitas voltas, a gente faz várias coisas e esquece o que queria quando criança. Depois de um tempo, com pouco mais de 30 anos de idade, ressurge o desejo pela escrita – diz.
O que lhe chamou de volta para a área da literatura foi suas três filhas, que lhe instigava a contar histórias diferentes todos as noites antes de dormir.
– Anita, minha filha mais nova, me perguntava muita coisa, fazia questionamentos que me fazia escrever sobre. Ela estava cansava de ouvir as histórias clássica para dormir, então me instigava a criar novas histórias todos os dias – explica.
Após insistência da filha, em determinado momento, Adriana pensou sobre o futuro, em maneiras de documentar essas novas histórias para quando a filha crescesse pudesse lembrar de quando era criança.
– Isso quando ela tinha dois para três anos, hoje já é uma moça de 12 anos de idade. Então quando comecei a transcrever as histórias elas não pararam mais de surgir na minha cabeça – fala.
O resultado disso foi criação de fábulas, contos, poesias e materiais que usava para ensinar coisas para as filhas. Inserida desde cedo na literatura, a mais nova começou a ler com apenas três anos de idade.
– Ela começou ler em casa, então muita coisa legal aconteceu a partir das inspirações da pequena. Vitória, a mais velha, originou vários outros contos. As meninas foram o portal de abertura para me encontrar novamente dentro da literatura que estava em um sonho guardado no fundo do coração – destaca.
Após 100 livros salvos no computador, a escritora se viu frustrada por ter tanta história e nenhuma se tornar um livro.
– Mais uma vez minhas filhas me instigavam dizendo: mãe essas histórias precisam virar um livro – ressalta.
Em busca da publicação, Adriana começa entrar em contato com editoras, segundo ela, solicitavam muitas regras e a escritora queria seus livros diferentes.
– Eu queria o livro do jeito que eu idealizei, do jeito que eu imaginei. Eu já conseguia ver o tipo de desenho, o tamanho do livro. Eu produzir imagens a lápis de cor, desenhos infantis em livros e nem todas aceitaram. Assim, segurei a ideia, sabia que no momento certo iria colocar em prática – comenta.
Pouco tempo depois, ilustradores apareceram na vida da escritora e tornaram suas ideias e idealizações reais. Sabe o ditado: a ideia vai sair do papel? Neste caso, a ideia vai estar num papel, aliás, em vários, no formato de um livro.
Em agosto de 2018, os primeiros três livros foram lançados como autora independente:
A cidade do Sem; A menina que tinha medo de clarear; A confusão de Risadinha.



– Quando percebi que as três obras venderam muito, pensei: por que não abrir minha própria editora? Os demais livros estavam em andamento – acrescenta.
No ano de 2019, a escritora deu sequência na produção, preparando diversos livros para publicação. Assim, surgiu editora meninas.
– Em janeiro de 2020, pouco antes da Pandemia, rodamos 10 títulos com a logo da editora. Logo após passamos por momentos difíceis pois havia muito livro e o comércio precisou ser fechado – fala.
Elaboração de livros
Segundo Adriana, a criação de um livro vem de inspiração, cada livro é único, mas tem uma coisa em comum.
– Cada livro é único, mas o que eles têm em comum é vontade de passar algo, costumo dizer que na história infantil é sentimento, de sensações e de novidade que se quer passar para a criança. O livro é muito mais que um papel ou desenho, é um portal para viajar por um mundo diferente sem sair do lugar – enfatiza.

Para 2022 também segue com muito trabalho. Adriana planeja o lançamento de mais 14 títulos, todos feitos com amor e carinho para cada criança.
Outros títulos:
– Brincando de Poetar;
– A lagarta que mudou a minha vida;
– O gato xadrez;
– O bom lobo mau;
– Anita e as cores;
– Anita e os cinco sentidos;
– Família Alfabeto;
– Família Silábica;







Essa foi a história da escritora Adriana Sgarbossa.
E você, tem uma história bacana ou conhece alguém que tenha?
Mande para gente! Nosso telefone WhatsApp é (49) 98876-3252.