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Lance Notícias | 20/10/2021 18:05

20/10/2021 18:05

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Aos 32 anos, searaense relata luta contra câncer durante boa parte de sua vida

Grandes autores e psicólogos afirmam que só não há jeito para uma coisa: a morte. Viver torna-se uma luta diária, e é sobre vontade de viver e superação que contamos a história de Solange de Bortoli, de 32 anos. Natural de Seara, aos quatro anos foi descobriu um câncer de bexiga. Ainda criança, Solange precisou […]

Aos 32 anos, searaense relata luta contra câncer durante boa parte de sua vida

Grandes autores e psicólogos afirmam que só não há jeito para uma coisa: a morte. Viver torna-se uma luta diária, e é sobre vontade de viver e superação que contamos a história de Solange de Bortoli, de 32 anos.

Natural de Seara, aos quatro anos foi descobriu um câncer de bexiga. Ainda criança, Solange precisou passar por quimioterapia e radioterapia por dois anos, em Porto Alegre.
– Eu sentia muita dor, fui consultar e descobriram o câncer. Fazia quimioterapia e radioterapia a cada 20 dias – explica.

Após dez anos de revisão, queda total do cabelo, dois anos de quimioterapia e 35 radioterapias, o câncer foi perdendo suas forças. Detectado aos quatro anos, foi com 14 anos de idade que o câncer, de fato, foi amenizado.

Novo procedimento

Nove anos depois, aos 23 anos, é constatado um mais um câncer, desta vez nos ovários em fase inicial. Na ocasião, foi preciso submeter-se à seis sessões de quimioterapia.

– Foi em um período de férias do trabalho que fiz a consulta e descobri o tumor nos ovários. O médico orientou fazer cirurgia, de caráter urgente, pois corria risco de estourar – fala.

Novos desafios

Desde criança precisando realizar quimioterapia, que consiste em um tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células doentes que formam um tumor, os ossos foram prejudicados.

Atualmente, Solange faz consultas contínuas com o médico que tratou o câncer e prepara-se para mais um procedimento: a retirada de um tumor na paratireoides.

– Fui fazendo exames quando o médico falou sobre meu cálcio estar acima do normal, fui orientada a procurar uma médica das paratireoides. Depois de alguns exames foi constato um tumor.

Devo realizar mais alguns exames para saber se é benigno ou maligno – explica.

Nas dificuldades aprendemos ser mais fortes

Diante de muita dificuldade, Solange batalhou e foi confiante em todos os momentos.

– Nunca baixei a cabeça, sempre segui firme e forte, e sempre confiei em Deus. É uma luta diária, estou mais médico do que em casa, mas levo uma vida normal. Sou grata pela ajuda que sempre recebi dos meus pais, Inês e Abrelino de Bortoli e também da minha irmã Denize de Bortoli – finaliza.

 

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