Patrícia Regina dos Santos, de 48 anos, é natural de Mogi das Cruzes (SP), mas se mudou para Concórdia em 1997, quando se formou em Fisioterapia. Começou a trabalhar no município e cidades vizinhas, como Itá e Seara. Após alguns anos, em 2015 decidiu mudar-se definitivamente para Seara, onde direcionou seu atendimento somente no município. […]
Patrícia Regina dos Santos, de 48 anos, é natural de Mogi das Cruzes (SP), mas se mudou para Concórdia em 1997, quando se formou em Fisioterapia. Começou a trabalhar no município e cidades vizinhas, como Itá e Seara.
Após alguns anos, em 2015 decidiu mudar-se definitivamente para Seara, onde direcionou seu atendimento somente no município.
Desde a sua infância, Patrícia teve afinidade com os animais, e com apenas seus cinco anos de idade, ganhou seu primeiro cão adotado, que se chamava Luke.
— Conforme fui crescendo e percebendo a pouca importância dada a esses seres tão fiéis e em especial aos animais sem raça determinada, passei a batalhar pela causa animal, tentando mudar a visão das pessoas com relação a esses seres tão amigos e fiéis companheiros independente de sua raça — comenta.
Patrícia teve muitos cães, e todos eram vira-latas, muitos deles foram recolhidos da rua ou retirado de maus tratos.
Atualmente, a fisioterapeuta tem cinco cães, sendo coincidentemente todas fêmeas, que acabaram ficando conhecidas como “as meninas”. Possuem tamanhos, cores, idades, personalidades e comportamentos totalmente diferentes.
Sendo elas por ordem de adoção:
– Pipoca com dez anos.
– Granola com 13 anos
– Mexerica com nove anos.
– Lelé com dez anos.
– E por fim, Azeitona de cinco anos.
As meninas são todas castradas, mantidas soltas e agrupadas por afinidade, dentro do pátio de uma casa cercada.
Tanto Patrícia, como seu esposo, possuem uma longa jornada de trabalho, por isso se intercalam nos cuidados das meninas. Mas tudo acaba ficando bem segundo Patrícia, pois elas fazem companhia uma à outra.
— Infelizmente sei que a minha realidade não é a de todos, como protetora de muitas décadas e voluntária da ONG AuqueMia, vejo situações cada vez mais tristes envolvendo animais. Que vão desde o abandono por mudanças de casa, chegada de filhos, querer somente enquanto se é filhote, cães mantidos acorrentados sem acesso a casa, água e comida, uma triste realidade e que precisa ser mudada — destaca.
A voluntária comenta que sua bandeira sempre será em prol dos cães sem raça e abandonados, pois, em um mundo onde se suplica por fraternidade, gentileza e amor ao próximo, nada melhor que adotar e salvar uma vida.
O maior sonho de Patrícia é de um dia ver a igualdade de importância para todos os seres deste planeta, onde o respeito a toda forma de vida se torne imprescindível.
— É muito importante ressaltar sobre os cuidados com os cães adotados e mais velhos, não é porque surgem problemas de saúde neles, que eles devem ser descartados, nós devemos assumir a responsabilidade com eles até o final — finaliza.