Covid-19

Marcos Vinícius Pedroso | 16/01/2022 15:21

16/01/2022 15:21

5325 visualizações

Matriz de Risco da Covid-19 aponta 15 regiões em nível alto

A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada neste sábado, 15, aponta 15 regiões classificadas como risco potencial alto (cor amarelo) e duas no nível moderado (cor azul). Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, as regiões do Vale do Itapocu e Alto Uruguai Catarinense se mantiveram no nível moderado e as regiões […]

Matriz de Risco da Covid-19 aponta 15 regiões em nível alto

A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada neste sábado, 15, aponta 15 regiões classificadas como risco potencial alto (cor amarelo) e duas no nível moderado (cor azul). Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, as regiões do Vale do Itapocu e Alto Uruguai Catarinense se mantiveram no nível moderado e as regiões Grande Florianópolis e Carbonífera se mantiveram no alto. No entanto, houve piora nos indicadores das demais.

Confira a Matriz de Risco deste sábado, 15

As regiões do Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê, passaram para o nível alto nessa semana.

A mudança no mapa de risco foi causada principalmente pelo aumento no número de casos confirmados de Covid-19 notificados nestas duas últimas semanas. Houve um aumento de 208% nos casos ativos registrados na sexta, 14/01 (45.915) quando comparado com o da sexta passada, dia 07 (14.884). Chama atenção que o número de casos ativos atualmente é o maior registrado em toda a série histórica, que foi de 39.017 casos em 22 de março de 2021.

Na dimensão de gravidade, que contempla os indicadores de mortalidade e tendência de internação por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), houve piora apenas na região carbonífera, que passou a ser classificada como nível grave (laranja). Portanto, observa-se que, mesmo com o aumento vertiginoso no número de casos ativos, não houve impacto direto na internação e mortalidade por Covid-19.

Na dimensão Monitoramento, que reflete a cobertura vacinal e a variação semanal de casos, todas as regiões foram classificadas com risco moderado (azul), condição que mantêm em relação a semana anterior. Apesar do Ministério da Saúde ainda não ter restabelecido o acesso aos dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), a cobertura vacinal da população vacinável (acima de 12 anos) até o dia 09 de dezembro de 2021 era de 83,49%. Com essa cobertura, observa-se que boa parte da população se encontra protegida contra formas graves da Covid-19.

Já em relação a capacidade de atenção, que monitora a ocupação de leitos de UTI adulto com pacientes em tratamento para Covid-19, houve piora na classificação da região Oeste, que na semana anterior estava como nível moderado e hoje está no nível grave, com taxa de ocupação de 44%.

Por fim, observa-se que o atual momento de piora nos indicadores da Matriz se reflete no aumento da procura por atendimento em centros de saúde e unidades de atenção primária, além da superlotação de centros de triagem em diversos municípios. Considera-se como elemento chave a elevada capacidade de transmissão da variante Ômicron do vírus SARS-CoV-2, cuja transmissão comunitária foi detectada no final de 2021.

A Secretaria de Estado da Saúde emitiu uma série de alertas às prefeituras sobre a importância da manutenção das medidas de prevenção, como uso de máscaras, distanciamento físico, evitar aglomerações e buscar ambientes ventilados.

Também foram emitidos alertas sobre o risco de promoção de eventos superespalhadores, sem respeito as normas sanitárias, em especial o protocolo Evento Seguro, que prevê a participação de pessoas vacinadas ou testadas, mantendo o uso de máscaras durante a realização do mesmo. Felizmente as elevadas taxas de cobertura vacinal tem reduzido o risco de hospitalizações e óbitos.

Deixe seu comentário