Dengue

Daiane Caroline Hein | 22/02/2024 15:06

22/02/2024 15:06

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Estado de Santa Catarina decreta situação de emergência devido aumento nos casos de Dengue

Na manhã desta quinta-feira (22), a governadora em exercício do Estado, Marilisa Boehm, a Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, e o Diretor da Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, João Augusto Brancher Fuck, uniram forças ao assinarem o Decreto Emergencial Epidemiológico devido à infestação do mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina. Este ato importante […]

Na manhã desta quinta-feira (22), a governadora em exercício do Estado, Marilisa Boehm, a Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, e o Diretor da Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, João Augusto Brancher Fuck, uniram forças ao assinarem o Decreto Emergencial Epidemiológico devido à infestação do mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina.

Este ato importante teve lugar na sede da Defesa Civil, em Joinville, uma das regiões mais impactadas pela doença, contabilizando o maior número de óbitos por dengue até o momento.

Os motivos que levaram o Governo do Estado a tomar esta medida incluem o alarmante aumento de municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti, o significativo crescimento dos casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período do ano anterior, os registros de óbitos decorrentes da dengue e a identificação de eventos que representam risco de sobrecarga do Sistema Único de Saúde (SUS) nas esferas municipal e estadual.

Atualmente, Santa Catarina registra 17.696 casos prováveis de dengue em 177 municípios, representando um aumento expressivo de 650% em relação ao ano anterior. Diante desse cenário alarmante, além do decreto de emergência e da intensificação das medidas de combate, é crucial que a população compreenda a gravidade de manter hábitos que propiciem a reprodução do mosquito Aedes aegypti.

O diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck, destaca a importância do esforço conjunto entre o poder público e a comunidade no combate ao Aedes aegypti. Ele reforça a necessidade de identificar e eliminar os locais propícios à proliferação do mosquito, enfatizando que essa continua sendo a estratégia mais eficaz na prevenção contra a doença.

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