Antes de falarmos em compulsão alimentar precisamos entender como as pessoas chegam a ter esse distúrbio.

No cérebro está localizada uma região responsável pela regulação da fome e da saciedade e, caso este “sensor” esteja comprometido, haverá um desequilíbrio entre a fome e a vontade de comer. Diversas doenças, situações e emoções podem levar a alteração do equilíbrio fome/saciedade, dentre as causas principais estão a ansiedade e a depressão.

O ato de comer leva a liberação de substâncias que trazem sensação de prazer ao corpo. Isso é importante para que sejamos estimulados a nos alimentar, caso contrário morreríamos de fome.
Em algumas situações, quando o indivíduo sente-se mais triste, desanimado e angustiado, ele usa deste mecanismo para se sentir melhor. Isso pode perpetuar-se e formar um ciclo de busca de prazer através da comida, podendo levar a compulsão alimentar, que é considerada um distúrbio alimentar onde o indivíduo perde o controle sobre o que está ingerindo e em qual quantidade e acaba comendo muito em um espaço curto de tempo.

O tratamento para esse distúrbio geralmente é associado a psicoterapia e a farmacologia, levando em consideração a relação alimentar com fatores psicológicos e emocionais que devem ser tratados.

Procure um profissional para te auxiliar.

Nutricionista Elisabete de Oliveira Crn 10-5420
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