No dia 21 de novembro de 2021, a vida de Vitória Colares de Andrade, de 19 anos, mudou completamente. Casada com Cleverson André e mãe de uma bebê de apenas dois meses, chamada Heloísa de Andrade. Cleverson é caminhoneiro autônomo, e no dia, estava com a carreta carregada. Saindo da casa da avó dele. Mais […]
No dia 21 de novembro de 2021, a vida de Vitória Colares de Andrade, de 19 anos, mudou completamente. Casada com Cleverson André e mãe de uma bebê de apenas dois meses, chamada Heloísa de Andrade.
Cleverson é caminhoneiro autônomo, e no dia, estava com a carreta carregada. Saindo da casa da avó dele. Mais à frente, quando passavam por uma curva indo pra Campina da Alegria, em Vargem Bonita (SC), a carreta teve problemas mecânicos e tombou.
— Foi tudo tão rápido, que me lembro de ter segurado a neném com força e desmaiado. Depois acordei perto do meu esposo tentando me manter acordada. Quando me tiraram da carreta, fizeram um torniquete na minha perna — relembra.
Em seguida os voluntários do Corpo de Bombeiros chegaram e a mantiveram acordada e a colocaram na ambulância para que fossem para o hospital de Irani, de lá, foram encaminhados para Hospital São Francisco de Concórdia, onde realizou uma cirurgia e foi entubada.
Depois de três dias, Vitória acordou na UTI, sem sua perna e com a notícia de que sua bebê havia fraturado quatro costelas.
— O fato de ter perdido a perna não quer dizer que tudo está acabado, é um novo recomeço, uma nova vida. Comecei do zero e hoje preciso ter forças pra aguentar por mim e pela minha família, pois sei que meu marido e minha filha precisam de mim, e não posso desistir — comenta.
Cleverson, teve apenas ferimentos leves e a pequena Heloísa infelizmente fraturou algumas de suas costelas, mas seguem bem. No dia 13 de dezembro Vitória recebeu alta, mas logo após dois dias apresentou febre, mas hoje está bem. Seu pai veio de São Paulo para ficar alguns dias ao lado da filha e sua sogra está morando com a família temporariamente, ajudando no que pode na recuperação de Vitória.
Atualmente a família está residindo em Concórdia, com muito esforço Cleverson alugou uma casa, onde irão ficar até o fim do tratamento e a perna de Vitória melhorar.
A jovem pretende colocar uma prótese, para ajudá-la a ter uma vida normal como antes.
— Daqui pra frente tenho que pensar que as coisas não vão voltar a ser como era antes, vou conseguir ter minha vida de antes somente quando eu colocar uma prótese. Quero seguir com a cabeça erguida e dizer “eu consegui, foi difícil, mas consegui”. Temos que agradecer por estarmos aqui e pelo livramento que Deus nos deu — finaliza.